A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) executará manutenção e conservação de estradas municipais que estão sendo utilizadas como desvio para que os motoristas acessem a estrutura provisória instalada pelo Exército Brasileiro entre Lajeado e Arroio do Meio após a ponte da ERS-130 sobre o rio Forquetater sido completamente destruída pela enchente que assolou o Vale do Taquari em maio.
Em Arroio do Meio, a estatal executará a pavimentação asfáltica do trecho de aproximadamente dois quilômetros da estrada municipal Linha Umbú até Forqueta Baixa, em Arroio do Meio. A EGR será responsável por realizar todos os serviços de manutenção e recuperação necessários na estrada, que já é pavimentada, para que a via esteja em perfeitas condições após o término do período de uso. Já em Lajeado, as equipes irão executar a conservação das vias municipais não pavimentadas que servem de ligação da ERS-130 com a ponte do Exército.
De acordo com o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr, as intervenções buscam melhorar as condições de trafegabilidade no trecho que está sendo utilizado para acessar a ponte. “As obras, solicitadas pelo governo estadual, por meio da Secretaria de Logística e Transportes (Selt) e pelas prefeituras de Arroio do Meio e de Lajeado, demonstram o compromisso em oferecer soluções para melhorar as condições no trecho, que tem recebido um volume maior de veículos desde a enchente”, destacou.
Nova ponte
Após a queda da ponte, a EGR mobilizou as estruturas internas, publicou o edital e assinou a ordem de início para a construção da nova estrutura, realizando os levantamentos topográficos, coleta de amostras de solo, perfil geológico e hidrológico. Com essas informações, a EGR e a Engedal definiram o projeto, iniciaram a montagem do parque fabril e a contratação de empresas para dar suporte aos trabalhos.
As peças estão sendo produzidas em uma área de 500 metros concebida na cabeceira sul da ERS-130, para maior controle de qualidade, otimização e agilidade na construção da ponte. Essa produção segue um processo rigoroso e segmentado em etapas específicas. No local, estão sendo fabricadas 24 vigas que compõem as peças pré-moldadas que serão utilizadas no processo construtivo.
Nesta semana, a Engedal iniciará os estaqueamentos que darão sustentação aos sete pilares da nova estrutura. A execução dessa fase da obra será realizada em dois formatos distintos. Para a construção das fundações localizadas fora do fluxo de água, serão implantadas estacas do tipo cravadas. Já as estruturas situadas dentro do leito do rio serão estacas do tipo raiz. Para dar ainda mais agilidade ao processo, uma segunda empresa foi contratada para executar o serviço.
A nova estrutura terá 172 metros de extensão. Ela será 51 metros maior e ficará cinco metros acima da antiga, além de contar com duas faixas no pavimento principal e espaço reservado à travessia de pedestres e ciclistas. O custo está estimado em R$ 14 milhões, financiado com recursos oriundos da cobrança de pedágio pela EGR.
Etapas executadas
Texto: Ascom EGR
Edição: Secom
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